Os carros estão prontos, os fatos já brilham, o bombo da festa está escolhido. A música já seduz o corpo para sambar.
Após meses de preparativos, o Carnaval está aí e o País não poupa no divertimento. Apesar da crise, o investimento nos 15 principais corsos de Carnaval é de 2,1 milhões de euros, inferior ao que se gastou no ano passado (2,5 milhões). O mais caro é o de Ovar, com 450 mil euros. A maior parte das organizações reduziu os gastos, à exceção das Caldas da Rainha, que vai despender mais 10 mil euros. O mais modesto é o da Nazaré, com 20 mil euros.
A maioria dos concelhos com forte tradição carnavalesca vai dar tolerância de ponto na terça-feira, contrariando a decisão do Governo, que não dará dispensa aos funcionários públicos. As exceções são Setúbal e Pataias (Alcobaça), que não dão tolerância de ponto.
Devido à crise, algumas organizações pensaram nos mais desafortunados. Em Torres Vedras, os desempregados não pagam na terça-feira, Sines mantém o preço dos últimos seis anos (cinco euros), e Loures não cobra entrada, pela primeira vez em 13 anos. Quanto a convidados, são poucos, com ênfase nos famosos gerados pelo concurso ‘Casa dos Segredos’. David Carreira vai estar em Buarcos (Figueira da Foz) e do outro lado do Atlântico vêm o ator brasileiro Rodrigo Andrade e a modelo Mellina Torres, para a festa na Mealhada.
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