Dirigente revela número anual de novos casos e defende rastreio nos centros de saúde.
O secretário-geral da Associação Portuguesa do Cancro Cutâneo, Osvaldo Correia, disse esta quarta-feira que em Portugal surgem anualmente mais de 10 mil novos casos de cancro de pele e propôs que o rastreio à doença se faça nos centros de saúde.
Em declarações à Lusa, Osvaldo Correia defendeu que “o médico de família tem de se responsabilizar por este tipo de rastreio dos seus utentes, porque é impossível num só dia fazer rastreios de toda a população”. O próximo rastreio nacional está agendado para 8 de maio, Dia do Euromelanoma, e decorrerá em diversos serviços de dermatologia.
“Tem de se ajudar as pessoas a fazer o autoexame e promover o exame periódico da pele na consulta de medicina familiar. Não basta ver as tensões arteriais, o colesterol, não basta palpar a mama, é preciso ver a pele de cima abaixo”, frisou.
O secretário-geral da Associação Portuguesa do Cancro Cutâneo (APCC) falava à Lusa a propósito do Congresso “Sol, Pele e Cancro Cutâneo em 2013” que se realiza sábado na Fundação Cupertino de Miranda, no Porto. A principal mensagem que a APCC pretende transmitir é a da “prevenção, do diagnóstico precoce e da acessibilidade terapêutica”.
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