Quase três anos de intervenção da troika em Portugal já custaram ao País um montante que atinge no mínimo 91,3 mil milhões de euros Nas contas do economista Eugénio Rosa, a destruição do emprego levou a que os trabalhadores produzissem menos 55% do Produto Interno Bruto (PIB).
O economista tomou como ponto de partida uma taxa de desemprego oficial de 12,4% em 2011, ano em que o Governo de coligação PSD/CDS-PP assumiu as rédeas do País – em junho. Nesse ano, o número que correspondia a um desemprego oficial médio era de 730 mil portugueses. O mesmo é dizer que, nessa altura, o PIB perdido ascendeu a 25,6 mil milhões de euros. No ano seguinte, o número subiu para 847 mil desempregados e 29,7 mil milhões de euros de riqueza destruída. Para 2013, tendo como referência um desemprego oficial médio que envolve 982 mil trabalhadores, a economia deverá destruir o equivalente a 36 mil milhões de euros, segundo contas do economista.
Ora, se forem também considerados na equação os inativos que já não procuram emprego e a fatia dos que integram o subemprego (trabalhadores forçados a pequenos trabalhos a tempo parcial por não terem emprego), a fatura pode subir para os 142,2 mil milhões de euros de PIB perdido, sendo que só em 2013 o desemprego levará 56,6 mil milhões de euros.
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