Os projetos diamantíferos em Angola têm estado associados a violações sistemáticas dos direitos humanos e têm contribuído para o agravamento do modo de vida das populações locais, afirmaram ativistas angolanos, depois de anunciada a expansão do setor.
A exploração diamantífera angolana garantiu uma receita de 765 milhões de euros em 2011 e a sua expansão nas províncias do nordeste do país foi anunciada pelo grupo ‘Escom’, um dos maiores investidores privados presentes em Angola, e pela empresa estatal ‘Endiama’, segundo noticiou o Jornal de Angola na passada segunda-feira.
Contactado pela agência Lusa, o jornalista e ativista Rafael Marques afirmou que “os projetos diamantíferos nas Lundas não têm tido qualquer impacto positivo na situação socioeconómica na região e têm contribuído para o agravamento do modo de vida das populações locais”.
Os projetos agora anunciados “manterão essa tradição”, continuou.
Para meados deste ano está anunciada a produção de diamantes na concessão de Luô e na região do Tchege, após quatro anos de prospeção. Nas províncias das Lundas – norte e Sul – devem ainda ser inauguradas novas minas de kimberlitos – rocha que contém diamantes – este ano ou o mais tardar em 2014.
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