No ano em que recebeu o maior número de sempre de candidatos ao curso de agentes, a PSP reduziu as vagas de alunos para quase metade. De 500 por ano, são agora 300 os futuros polícias em formação na Escola Prática de Polícia de Torres Novas. A crise terá justificado as mais de 10 mil candidaturas – contra cinco a seis mil dos anos anteriores.
Mas o novo director da escola da PSP, Pinto Vieira, defende que “as vagas são definidas em função das necessidades das esquadras”. E os 300 alunos foram os que obtiveram melhor classificação entre os 1544 que ficaram aptos.
As aulas começaram a 3 de Setembro e são sobretudo teóricas, já que a parte prática é só em Fevereiro. “Este curso é igual ao último, que teve mil alunos para dois anos, o que dá uma média de 500 por ano”, conta o vice-director, Lopes Quinteiro. Os alunos recebem um subsídio mensal de formação de 580 euros e todo o equipamento que os acompanhará na profissão: O fardamento e até a arma de serviço, a Glock 19. “Este é o terceiro curso que sai com as armas da formação. Antes a arma só era entregue na esquadra onde iam exercer a profissão”, explica.
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