Provedor de Justiça tem recebido denúncias de pobreza infantil. Fome pode aumentar.
A Federação dos Bancos Alimentares Contra a Fome admite que os casos de carência alimentar em Portugal possam aumentar. À Provedoria da Justiça já chegam denúncias de crianças de dez anos a viver na rua. Quase 40% dos participantes de um inquérito da Federação dos Bancos Alimentares confessaram ter passado um dia sem comer por falta de dinheiro, e mais de metade admitiu que o rendimento familiar “nunca é suficiente para viver”. O inquérito revelou uma tendência de aumento de carências alimentares.
Amândio Alves, da Confederação Nacional das Associações de Família, teme que a situação “se venha a agravar mais”. Também o provedor de Justiça, Alfredo José de Sousa, tem recebido denúncias preocupantes. “A crise financeira tem alargado a pobreza das crianças”.
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