Ministro da Educação defende que reitores e presidentes dos politécnicos devem “repensar a oferta que estão a fazer”.
O ministro da Educação, Nuno Crato, afirmou esta segunda-feira que é preciso repensar os casos dos cursos sem candidaturas, defendendo que as instituições de ensino superior têm de “repensar a sua oferta”.
“Temos que repensar o que se passa nos casos em que não existem candidaturas. Já tomámos medidas para que os cursos com apenas 10 alunos não reabrissem e agora, depois de conhecer resultados da segunda e terceira fase, vamos ter que voltar a tomar medidas”, disse, durante uma visita à escola secundária da Moita.
Nuno Crato referiu que as instituições de ensino superior têm a sua autonomia, mas que os reitores e presidentes dos politécnicos devem “repensar a oferta que estão a fazer”.
“É necessário uma reestruturação da rede, que tem que ser feita em colaboração com as instituições de ensino superior. Existem cursos que não têm procura e as instituições têm que se adaptar a isso. Uma das medidas que estamos a tomar, e que será útil para os politécnicos, é a criação dos cursos superiores especializados que vão corresponder a uma das necessidades de Portugal, que são técnicos superiores médios”, explicou.
O ministro anunciou que vai reunir na terça-feira com reitores das universidades portuguesas, acompanhados dos presidentes dos conselhos gerais, onde garantiu que vai colocar questões sobre os problemas identificados e procurar respostas em conjunto.
Sobre o facto de menos alunos procurarem os cursos de professores, Nuno Crato disse que os jovens estão interessados em profissões com maior empregabilidade.
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