A traição já não é um campo exclusivo dos homens. E as estatísticas mais recentes confirmam esta mudança. O poder, esse sim, influencia a traição, revela um estudo recente.
Mulheres que ocupam posições de poder são tão propensas à traição quanto os homens, segundo uma nova pesquisa holandesa publicada no jornal científico Psychological Science.
Segundo o estudo, o poder pode ser um factor mais importante do que o sexo do traidor. Já foram realizadas diversas pesquisas que indicam que o género é o mais forte indicador de infidelidade, mas nenhum destes estudos incluía mulheres poderosas.
A equipe de investigadores analisaram cerca de 1.500 respostas de uma pesquisa anónima realizada pela internet. Poder no trabalho, níveis de confiança e percepção de riscos relacionados com a infidelidade foram os temas abordados no questionário.
Segundo os pesquisadores, o estudo revelou duas importantes descobertas. A primeira, de que existe uma forte ligação entre o poder e a confiança, e o nível de autoconfiança é a ligação mais forte entre o poder e a traição.
A segunda, de que o género relativo às pessoas poderosas não teve influência na questão da infidelidades.
De acordo com os investigadores, a noção popular de que os homens são mais propensos à traição do que as mulheres advém do facto destes terem ocupado, durante muitos anos, posições de poder.
Cada vez mais as mulheres ocupam posições de poder e são consideradas iguais aos homens, o que influenciou a sua mudança de comportamento. A consequência disso é a adopção de comportamentos entre as mulheres, no passado mais comuns entre os homens.
Bomdia.lu