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10 Junho 2023

Ciclista Michael Rasmussen admite uso de substâncias dopantes

Clique para ampliar O dinamarquês Michael Rasmussen, que foi despedido da equipa holandesa Rabobank, quando estava perto de vencer a Volta a França de 2007, admitiu ter-se dopado durante 12 anos, entre 1998 e 2010.

O ciclista, de 38 anos, que também anunciou a retirada, disse que contou às autoridades dinamarquesas e internacionais todos os detalhes da sua experiência com o doping e que aceitou uma suspensão de dois anos. No entanto, o dinamarquês recorreu a um acordo de confidencialidade para agora não dar mais detalhes.

Michael Rasmussen, que até esta quinta-feira sempre tinha negado ter recorrido a substâncias dopantes, foi suspenso por dois anos pela União Ciclista Internacional (UCI) por mentir sobre o seu paradeiro antes da edição de 2007 da Volta a França em bicicleta e assim escapar a controlos anti-doping.

Em 26 de julho de 2007, uma etapa da “Grande Boucle” iniciou-se pela primeira vez na história sem camisola amarela, na sequência da retirada de Rasmussen, a pedido da Rabobank, quando, a quatro tiradas do final, liderava a corrida com 3.10 minutos de vantagem para o espanhol Alberto Contador e depois de ter vencido duas etapas de alta montanha nessa edição da corrida, nos Alpes e nos Pirenéus.

Recentemente, em dezembro de 2012, Rasmussen exigiu 5,8 milhões de euros à equipa Rabobank por alegados danos morais e prejuízos de imagem na sua carreira, alegando, num tribunal de Arnhem, na Holanda, que os responsáveis da equipa tinham tido conhecimento de que o atleta estaria a preparar a participação no Tour em Itália e não no México, como estava anteriormente previsto.

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