O Benfica estreou-se no Grupo G da Liga dos Campeões em futebol com um positivo empate a zero no reduto dos escoceses do Celtic, num embate da primeira jornada praticamente sem oportunidades de golo.
Num Celtic Park onde jamais havia pontuado ou marcado, o conjunto “encarnado” entrou intermitente, ainda na ressaca das saídas de Javi Garcia e Witsel e sem os castigados Maxi e Luisão, mas acabou melhor, sem, porém, arriscar muito.
Jorge Jesus ainda chegou a apostar em dois pontas de lança, quando fez entrar Cardozo para o lugar de Aimar, mas, sete minutos volvidos, trocou Rodrigo por Bruno César, dando a entender que o mais importante seria não perder.
Ainda assim, o Benfica acabou mais forte, só que, como o Celtic, não criou uma grande oportunidade, talvez com exceção para um lance na primeira parte, em que Rodrigo, isolado por Enzo Perez, não conseguiu bater o guarda-redes contrário.
Os “encarnados” entraram com muitas alterações em relação ao que vinha sendo o “onze” base, face aos castigos de Maxi Pereira (um jogo) e Luisão (dois meses) e ao adeus “milionário” de Javi Garcia (rumou ao Manchester City) e Witsel (Zenit).
Assim, Jesus mudou muito, colocando o estreante André Almeida, Jardel, Garay e Melgarejo na defesa, à frente de Artur, um meio-campo com Matic, Enzo Perez, como “8”, e Aimar e dois extremos (Salvio e Gaitan) no apoio a Rodrigo.
Empurrado pelo seu público, sempre frenético, o Celtic entrou mais ofensivo, determinado e intenso, criando duas situações de aflição nos primeiros cinco minutos, perante um Benfica algo intranquilo atrás e incapaz de ter a bola e sair a jogar.
Com o passar dos minutos, o Benfica acalmou o adversário e o jogo, que passou a desenrolar-se predominantemente a meio-campo, com apenas uma oportunidade digna de registo: aos 32 minutos, Enzo Perez isolou Rodrigo, mas o guarda-redes Forster defendeu.
A segunda metade não trouxe novidades, com a bola a continuar longe das balizas e as duas equipas incapazes de criar situações de perigo, nem mesmo de bola parada, apesar de se terem sucedido alguns livres e cantos, dos dois lados do campo.
Face ao impasse, Jesus foi o primeiro a mexer, apostando em Cardozo (Aimar) e depois em Bruno César (Rodrigo), sendo que, por volta dos 70 minutos, o Benfica ameaçou em três situações, mas Salvio, Bruno César e Gaitan não foram eficazes.
O Celtic, com o seu futebol mais prático, de cruzamentos para a área, nunca deixou, também, de tentar chegar ao golo, mas a equipa “encarnada” acabou melhor, embora só tenha assustado mais uma vez, num cabeceamento de Cardozo, após um canto.
FONTE: Bomdia.lu