O Presidente da República frisou nesta sexta-feira que o seu papel é estar acima dos conflitos e advertiu que “o nosso sacrifício tem de ter um propósito” e Portugal uma linha de rumo de médio e longo prazo.
Cavaco Silva falava nas comemorações da República, este ano no Pátio da Galé e não como era tradicional no Largo do Município, após o discurso do presidente da Câmara de Lisboa, António Costa.
“Nos termos da Constituição, o Presidente da República deve situar-se numa posição suprapartidária, acima das controvérsias políticas que marcam o dia-a-dia, pois só assim poderá ser moderador em caso de conflitos, promotor de consensos, actuar com isenção e imparcialidade”, disse o chefe de Estado.
Cavaco Silva salientou que Portugal tem de conseguir a sua autonomia financeira face ao exterior, mas vincou que esse objectivo “ainda não foi alcançado” e que estão a ser pedidos grandes sacrifícios aos portugueses.
“Tão absorvidos que estamos pelas dificuldades do presente que rapidamente podemos perder o sentido do futuro. Por muito difícil que seja o presente, não podemos abdicar de uma linha de rumo que nos sirva de orientação, uma estratégia nacional que antecipe os desafios que iremos enfrentar num horizonte de médio e longo prazo”, salientou o Presidente da República.
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