No século XIII, foi-lhe concedido o primeiro foral (1248), posteriormente renovado em 1271.
Ambas estas tentativas de estabelecer o povoamento não parecem ter tido grande sucesso, e D. Dinis, em 1306, ordenou a fortificação da vila, restando dessa campanha a cerca amuralhada e as portas dionisinas.
Com a subida ao trono de D. João I, o Castelo passou para a posse de D. Nuno Álvares Pereira. Da campanha de reconstrução do tempo de D. Manuel I (a quem se deve, em 1516, a renovação da carta de foral), data o célebre Paço fortificado, com quatro torreões cilíndricos definindo um perímetro quadrangular, de eminente gosto italianizante, e decorado nos panos com nós pétreos, que lhe conferem particular sabor.
Esta campanha palaciana é atribuída à direcção dos arquitectos Diogo e Francisco de Arruda.
Ao longo dos séculos da modernidade a povoação perdeu importância e poder, e a 24 de Outubro de 1855 o seu concelho foi definitivamente extinto, sendo o seu antigo termo repartido pelos concelhos vizinhos de Estremoz, Évora, Arraiolos e Redondo.
As primeiras obras de restauro acontecem nas décadas de 30 e 40 do século XX, e um projecto global de intervenção foi realizado já nos anos 80.
© www.ippar.pt
Endereço : Direcção Regional de Évora Rua de Burgos, n.º 5 7000-863 Évora
Horário :10:00-12:30/14:00-17:00
Encerrado nos feriados de 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio e 25 de Dezembro.
Ingresso Normal : € 1.5
Jovens (15 a 25 anos) e reformados : € 0.75
Portadores do Cartão Jovem : € 0.6
Crianças até aos 14 anos : gratuito.
Domingos e feriados até às 14:00 : gratuito.