A Capela Sistina foi ontem encerrada ao público para dar início aos preparativos do conclave que vai eleger o novo papa. No dia em que os cardeais eleitores enviaram uma carta ao papa emérito, para agradecer o papado de oito anos, ainda faltam chegar a Roma cinco dos 115 cardeais com poder de decisão.
Apesar de ainda não haver data para o início do conclave, os trabalhos de preparação do espaço já começaram. A Capela Sistina, à semelhança de 2005, quando Ratzinger foi eleito, vai receber um chão falso, que terá as funções de nivelar a superfície e esconder os aparelhos que bloqueiam as telecomunicações. No interior da capela também já estão os dois fornos, nos quais os cardeais vão queimar os boletins de voto e dar a conhecer a decisão: fumo branco para ‘temos papa ou fumo negro, caso seja necessário repetir a votação. A duração dos trabalhos, segundo Frederico Lombardi, porta-voz do Vaticano, ainda não é conhecida, mas “quando houver uma data certa, serão acelerados”.
A certeza, porém, é que ninguém quer apressar o arranque do conclave. Na terceira congregação geral, realizada ontem, participaram 148 cardeais e decidiram que só vão reunir durante as manhãs, deixando as tardes para o convívio e para discutir os ‘temas fortes da atualidade católica. “Os cardeais não querem acelerar o processo. É necessário tempo para discutir e poder tomar uma decisão ponderada”, explicou Lombardi, dando conta de que os cinco cardeais eleitores ainda em falta deverão chegar nos próximos dias.
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