Os óbitos por tumores malignos, a segunda causa de morte em Portugal, aumentaram em 2011. De acordo com os Indicadores Sociais, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no ano passado morreram 25 593 doentes oncológicos, contra os 24 982 em 2010, tendência crescente que se verifica desde 2007.
Para Jorge Espírito Santo, presidente do Colégio da Especialidade de Oncologia da Ordem dos Médicos, “o aumento absoluto do número de mortes é uma consequência directa do aumento de novos casos”.
“Se pudéssemos comparar o que está a acontecer, verificaríamos que os casos diagnosticados todos os anos superam o número de mortes por ano”, disse o especialista, salvaguardando o facto de não ser possível tirar conclusões definitivas dos números agora divulgados.
De acordo com o INE, as doenças do aparelho circulatório são as principais causas de morte, com 31 670 vítimas registadas no ano passado, menos 2110 do que em 2010, de um total de 103 203 óbitos.
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