A Ford venceu o primeiro dia do rali ao apostar em sair com os seus dois pilotos mais atrasados na ordem de partida para o Rali de Portugal, ficando à frente da Citroen, equipa que perdeu o seu campe~o do Mundo.
Depois de na primeira classificativa noturna e de terra da prova, a Citroen ter perdido para os dois Ford, o francês Sébastien Loeb, oito vezes campeão do Mundo, abandonou no troço seguinte, deixando a marca gaulesa apenas com Mikko Hirvonen para lutar com os dois nórdicos da Ford.
O norueguês Petter Solberg começou em bom ritmo o rali, vencendo a super especial de Lisboa e, mais importante, a primeira especial noturna e de terra da prova, tendo apenas sofrido oposição por parte do seu companheiro de equipa, o finlandês Jari-Matti Latvala, que no somatório das duas especiais estava a apenas 2,2 segundos do comandante.
Com Loeb fora do caminho, a especial seguinte voltou a ser Ford, desta feita com Latvala à frente de Solberg, tendo o finlandês passado para a frente da prova, embora com apenas cinco décimos de segundo para o seu companheiro.
A última especial foi ganha de forma surpreendente pelo Ford do estónio Ott Tanak, que terá beneficiado do facto de os principais pilotos terem “tirado” o pé e optado por não arriscarem, até para não perderem o benefício da saída de Loeb.
Para sexta-feira, realce para o regresso de uma fórmula já testada há alguns anos, com os pilotos prioritários 1 a saírem na ordem inversa à sua classificação.
O facto de este ano pertencer à equipa oficial da Mini e de ter obtido resultados encorajadores, nomeadamente o recente sétimo posto no México, fazia com que Armindo Araújo partisse com esperanças redobradas em protagonizar uma surpresa no “seu” rali.
No entanto, uma saída de estrada no decorrer da segunda especial do dia, a primeira em terra, fez-lhe perder muito tempo, hipotecando as esperanças de lutar pelos postos cimeiros.
“Saímos de estrada no início da especial e ficámos presos na berma. Perdemos muito tempo. Tivemos um problema com as notas”, disse o piloto de Santo Tirso, justificando a razão da perda de tempo.
O açoriano Ricardo Moura (Mitsubishi) tirou partido do azar de Armindo Araújo e passou a liderar a “frota” portuguesa, mas um problema mecânico afasto-o da prova, tendo Pedro Meireles (Mitsubishi Lancer) assumido o estatuto de melhor luso.
Na sexta-feira, cumpre-se o segundo dia do Rali de Portugal, uma etapa com seis provas especiais de classificação, num total de 132,68 quilómetros cronometrados.
FONTE: Bomdia.lu