A família de Paula Rego quer ter um papel mais ativo na programação da Casa das Histórias, refere o acordo assinado esta terça-feira entre a pintora e a Câmara de Cascais, que vai gerir aquele museu.
Segundo a autarquia, o acordo agora assinado em Londres entre o presidente da Câmara, Carlos Carreiras, e Paula Rego, prevê que o filho da pintora Nicholas Willing tenha “um papel mais efetivo na programação da Casa das Histórias”, um desejo manifestado pela família.
Este ponto do acordo começa a ser cumprido já a 17 de maio, com uma exposição, proposta pela família da artista portuguesa, e que integra obras dedicadas a óperas – algumas delas em depósito na Casa das Histórias; outras oriundas de uma coleção privada.
Segundo a Câmara de Cascais, Paula Rego estará presente na inauguração da exposição, marcada para a véspera do Dia Internacional dos Museus.
O acordo surge depois de o Governo ter decidido extinguir a Fundação Paula Rego e de a Câmara de Cascais ter-se comprometido, com parecer favorável da família e da artista, em gerir o museu com o nome da pintora.
Deste aditamento ao Contrato de Doação e Comodato consta ainda que todas as obras de Paula Rego, ao abrigo do regime de doação e comodato, ficam na Casa das Histórias, num total de 574 obras no espólio de doação (gravuras e desenhos com várias técnicas) e a totalidade do espólio do comodato, 70 obras (15 pinturas de Victor Willing, 28 Pinturas de Paula Rego e 27 desenhos da artista).
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