Tamerlan Tsarnaev, o mais velho dos irmãos tchetchenos, alegado cérebro dos atentados na maratona de Boston, que mataram três pessoas e feriram mais de 170, escreveu à mãe, afirmando que estava pronto a sacrificar a vida pela guerra santa.
“Estou disposto a morrer pelo Islão”, escreveu, em 2011, Tamerlan, em mensagens de texto enviadas à mãe, Zubeidat Tsarnaeva, que se encontra na república russa do Daguestão. Recorde-se que o mais velho dos dois irmãos foi morto pela polícia após os atentados, e os investigadores tentam reconstituir a sua vida, bem como a do irmão mais novo, Dzhokhar, numa tentativa de perceber os motivos que levaram os tchetchenos a cometer tamanha atrocidade.
Segundo fontes próximas da investigação, o FBI está a passar a ‘pente fino todas as mensagens que Tamerlan trocou com os familiares, nomeadamente com a mãe. Sabe-se que o alegado terrorista viajou para o Daguestão em 2012, onde permaneceu seis meses, e já então mostrava grande interesse pelo estudo do Islão. “Passava o tempo a ler e inscreveu-se em cursos na internet para estudar o Corão”, afirmou Zubeidat, numa entrevista à Reuters, em Makhachkala, capital do Daguestão. O seu ex–marido, Anzor Tsarnaev, pai de Tamerlan e Dzhokhar, quer viajar até Boston para ver o filho mais novo, que está hospitalizado.
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