O Benfica foi travado pelo Rio Ave (2-2), em Vila do Conde, permitindo ao FC Porto festejar, em dia de folga, o 26.º título de futebol do seu historial, a duas jornadas do fim.
Para ainda alimentar a ilusão do título, os “encarnados” precisavam de ganhar, mas não conseguiram impor-se, frente a uma equipa lutadora e que ainda não garantiu a permanência.
Atsu (08 m) deu a liderança aos vilacondenses, mas Nolito (37) e Cardozo (40), de grande penalidade, selaram a reviravolta antes do intervalo: na etapa complementar, Yazalde (50) estabeleceu o resultado final.
Com seis pontos ainda em disputa, o Benfica soma 63, a seis do FC Porto. que tem vantagem no confronto direto, após 2-2 no Dragão e triunfo 3-2 na Luz.
A defesa do Benfica já tinha dado sinais de alguma desconcentração – mau passe de Garay ia permitindo a Yazalde situação soberana –, quando uma falha de comunicação de Artur Moraes com Luisão custou o primeiro golo.
Jean Sony cruzou largo na direita, Luisão retraiu-se para deixar passar a bola e Atsu intrometeu-se para encostar com o pé esquerdo (1-0).
Progressivamente, o Benfica estabilizou e assumiu o controlo e poderia ter empatado aos 23 minutos, não fosse o disparo de Cardozo, liberto, esbarrar em Gaspar.
O Rio Ave tentava surpreender em contra-ataque, mas foi o Benfica a igualar: Bruno César (36) marcou um livre, Gaspar efetuou um corte defeituoso e a bola sobrou para Nolito, que atirou a contar.
O resultado manteve-se apenas três minutos, pois o “capitão” do Rio Ave travou Cardozo em falta na área e o paraguaio converteu a grande penalidade à “bomba”.
Determinado, o Rio Ave reentrou na discussão pela vitória ao restabelecer a igualdade na sequência de lance individual de Kelvin (50 minutos) na direita, concluído com cabeceamento, à vontade, de Yazalde.
Pouco depois, Saviola, ao primeiro poste, em esforço com o pé esquerdo, errou o alvo, antes de uma reação de força dos locais, em que em dois minutos ameaçaram três vezes.
Primeiro foi Capdevilla (62) a substituir Artur Moraes e, com a cabeça, desviar para canto o remate de Yazalde: na sequência do mesmo, dois desvios de cabeça e a bola chega a Gaspar, que, ao segundo poste, atira às malhas laterais.
A seguir, foi Yazalde a parar com o peito o cruzamento de Atsu e, à meia volta e sem deixar cair, atirar, mas errando o alvo.
Ofensivamente, o Rio Ave acabou com um livre de Braga (71 minutos) que Artur susteve, pois o Benfica assumiu definitivamente as rédeas e procurou, com afinco, novo golo.
Primeiro, foi Maxi Pereira (74 minutos), na área, a fintar para dentro e atirar em arco, mas a errar por pouco, seguindo-se iniciativa de Saviola (77), à qual se opôs Huanderson, com defesa difícil.
Aos 80 minutos, Gaspar parece carregar Cardozo por trás na área, mas não foi assinalada qualquer infração, tal como quando Jean Sony choca com Saviola, em aparente falta.
No último forcing do Benfica, Witsel rematou na zona frontal, mas o guarda-redes segurou.
FONTE: Bomdia.lu