Foi ao som pavoroso e inaceitável de bombas no castelo que o Benfica conquistou uma vitória confortável e significativa, por 4-0, que o deixa com 4 pontos de avanço sobre o FC Porto (2º). Um triunfo largo, mas muito discutido pelo adversário, que nos últimos dois anos lhe infligiu derrotas com implicação direta na perda do título.
O Vitória entrou com grande determinação, capacidade de pressão e organização de jogo, perturbando o jogo que o Benfica queria desenvolver, de posse de bola e ataque flanqueado. Durou 30 minutos esta fase em que os vimaranenses estiveram claramente por cima, mas os encarnados começaram a libertar-se, a criar espaços, sobretudo pelas infiltrações de Melgarejo e o jogo mudou.
Bastaram três ataques em força para os encarnados ganharem vantagem, com o golo de penálti a sair de um raide-surpresa, na marcação rápida de um livre, com Lima a isolar-se e a ser derrubado por El Adoua. No oitavo penálti do campeonato, Cardozo manteve o acerto a 100 por cento.
O intervalo não fez bem ao Vitória, que perdeu lucidez e coesão, permitindo a gestão encarnada do resultado e do físico, limitando-se a aproveitar impiedosamente os erros contrários. O jovem Kanu precipitou o desfecho ao fazer-se expulsar num lance com Gaitán e o segundo golo surgiu logo de seguida, numa finalização requintada de Garay, a cruzamento do argentino da esquerda.
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