Uma entrada arrasadora e cheia de pressa em jogo facilitou ontem a eliminação da Académica, detentora do troféu, e a aproximação à tão desejada final do Jamor. Foi uma demonstração de força, concentração e classe individual da equipa de Jorge Jesus, nada abalada com os dois pontos perdidos no domingo frente ao FC Porto (2-2).
Não houve poupanças no ataque encarnado, apenas uma recomposição do setor defensivo com o regresso de Luisão, e a dupla Lima-Cardozo voltou a fazer estragos na defensiva estudantil, uma semana depois da partida da Taça da Liga em Lisboa. Ontem, no entanto, o Benfica não cometeu deslizes defensivos e entrou com mais determinação, com um remate à barra (de Cardozo) logo aos dois minutos, e chegando a 2-0 antes dos dez.
A viver um mês de janeiro fulminante, Lima foi decisivo: ofereceu um remate frontal e seco ao jovem holandês Ola John (5) e pouco depois concluiu de primeira um passe de Matic, na sequência de um canto.
Com a eliminatória resolvida, o Benfica cedo entrou em modo de controlo, não admitindo qualquer reação ameaçadora à Académica e optando por atacar apenas pela certa. Terá sido um dos jogos com menos desperdício dos atacantes encarnados: aos 27, quarto remate do jogo, terceiro golo, novamente por Lima, agora com um chapéu espetacular ao desamparado Peiser.
No segundo tempo, manteve–se a gestão da diferença, sob a batuta de Matic, agora com mais incursões e mais ocasiões perdidas, sobretudo nos últimos 20 minutos. Numa jogada individual, Salvio elevou para 4-0 (71), para manter a média de quatro golos marcados por jogo (nenhum sofrido) nas quatro eliminatórias já disputadas.
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