A economia angolana deve crescer 6,8 por cento este ano, valores abaixo dos 9,7% previstos, de acordo com um estudo do banco BPI a que a Lusa teve acesso.
O documento assinala que as últimas previsões do FMI apontam para um crescimento do PIB abaixo do que era antecipado, devido a factores internos – produção agrícola afectada pela seca – e externos – agravamento da crise financeira na Europa e o prolongamento de uma fase de menor crescimento nos Estados Unidos.
“O adiamento da produção de gás natural liquefeito terá também efeito na revisão em baixa do crescimento”, acrescenta o estudo, sublinhando que o país enfrenta “sérios desafios” em quatro áreas: gestão das finanças públicas, desenvolvimento do setor financeiro, melhoria do ambiente de negócios e diminuição da pobreza.
As exportações angolana mantiveram no primeiro semestre do ano uma “dinâmica positiva”, com a China a surgir como principal comprador, com uma quota de 49 por cento. Quanto às importações, Portugal, com 17 por cento, continua a ser o principal fornecedor de bens e serviços, à frente da China, Reino Unido, Brasil e África do Sul.
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