Encarnados entraram a ganhar, mas adormeceram, consentiram o empate e tiveram de se empregar a fundo no 2.º tempo, com vinte minutos de ataque demolidor.
De fato-macaco e mangas arregaçadas, o Benfica enfrentou os seus medos, um adversário aguerrido e um relvado impróprio para colocar as mãos no título, ao vencer por 2-1 onde o FC Porto perdeu os últimos dois pontos, há cerca de um mês.
As dificuldades que o jogo chegou a evidenciar durante um largo período antes do intervalo foram provocadas mais pela sobranceria encarnada do que pelo voluntarismo madeirense e foi preciso Jesus acordar os jogadores ao intervalo para se ver uma equipa completamente transfigurada no segundo tempo, a justificar de largo o triunfo alcançado, pelo quinto ano consecutivo neste difícil campo.
Não havia melhor começo do que um golo, de grande penalidade oferecida, logo aos 5 minutos. Mas a vantagem fez mal à equipa encarnada, incapaz de lidar com a agressividade madeirense e com o mau estado do relvado. Apesar de alguns ataques, tímidos antes da meia hora, o Benfica não justificou o resultado e colocou-se a jeito do empate, depois de bafejado pela sorte num livre de Márcio Rozário ao poste, poucos minutos depois de ter cometido o penálti infantil. No final do primeiro tempo, o Marítimo sentiu que podia chegar ao empate, criou situações e acabou por marcar na segunda vaga após vários cantos, por Igor Rossi, no meio de uma defensiva das águias adormecida.
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