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29 Maio 2023

Afinal nem tudo está perdido na economia portuguesa

Clique para ampliar Lisboa é a 58.ª melhor cidade do mundo para recrutar, contratar e deslocar colaboradores, numa lista de 131 cidades liderada por Nova Iorque, segundo o estudo People Risk Index 2012, da consultora de recursos humanos Aon Hewitt.

O estudo, a que a agência Lusa teve acesso e que será lançado a nível mundial, avalia os riscos que as empresas correm com o recrutamento, emprego e deslocalização de funcionários em 131 cidades do mundo, considerando factores como a demografia, o acesso à educação, o desenvolvimento de capacidades, as práticas de emprego e a legislação dos respectivos países.

«Pese a descida de oito lugares no People Risk Index e a conjuntura económica que actualmente se verifica em Portugal, com as empresas e as famílias a debaterem-se com dificuldades e o desemprego a atingir índices muito elevados, Lisboa continua a ser uma cidade favorável para o estabelecimento de negócios», indica o responsável da Aon Hewitt Portugal, Rui Silva, em documento enviado à Lusa.

Devido a «baixos índices de violência, estabilidade política, boas infra-estruturas ao nível de parques empresariais e um sistema educativo capaz de acompanhar a demanda de quadros técnicos qualificados, Lisboa está a par de cidades como Milão e acima de cidades europeias como Roma, Atenas ou Budapeste, entre outras grandes cidades mundiais como Buenos Aires, São Paulo ou Joanesburgo», sublinha.

O principal factor de risco que se apresenta às empresas que queiram instalar-se em Lisboa é comum a outras cidades europeias: o envelhecimento da população e a redução do número de pessoas em idade activa.

No estudo da Aon Hewitt, Lisboa surge à frente de cidades como o Rio de Janeiro, mas atrás de Madrid, Barcelona e Berlim.

A encabeçar o anking das cidades com menores riscos do mundo encontram-se, a seguir a Nova Iorque, Toronto, Singapura, Montreal e Londres.

As menos desejáveis para os empregadores são Lagos (Nigéria), Adis Abeba (Etiópia), Bagdad (Iraque), Saná (Iémen) e Damasco (Síria).

FONTE: Bomdia.lu

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