Os constrangimentos económicos pesaram no momento de realizar a candidatura ao evento.
Dezasseis casais, entre os 18 e os 36 anos, vão dar o nó com a bênção de Santo António, o padroeiro dos apaixonados, no dia 12 de junho, naquela que é uma celebração incontornável na tradição cultural de Lisboa.Para muitos, os constrangimentos económicos também pesaram na hora de concretizar o sonho de formar família.
“Já tínhamos definido o casamento como um dos objetivos a atingir este ano mas, por falta de dinheiro e porque achámos que era uma forma de economizar nas despesas, decidimos concorrer aos Casamentos de Santo António. Já tínhamos perdido a esperança quando nos ligaram a dizer que fomos um dos casais escolhidos”, disse Tânia Faustino, auxiliar num lar de idosos, de 31 anos, que em breve vai formalizar a relação de três anos com Luís Jesus, ambos da freguesia de Santa Maria dos Olivais.
“Hoje em dia o casamento é um negócio. O facto de podermos poupar algum dinheiro também foi uma das razões que nos levou a concorrer à edição deste ano”, assegurou Angélica Freitas, operadora de loja, de 29 anos, natural de Marvila.
No final da apresentação formal dos noivos, realizada ontem no Torreão Nascente da Praça do Comércio, António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, reconheceu as exigências dos tempos e sublinhou a importância dos sentimentos que estão na base desta celebração.
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